A galinha turista
Toda a actividade operacional de Zau Évua cabia ao pessoal de Quiximba, enquanto os do Quiende ficavam sempre no quartel. Conscientes da injustiça e frustrados por lhes faltar a experiência de mato, um dia ofereceram-se para uma operação de 6 dias.
Foi um alvoroço, a preparação para a saída, em especial os cuidados com a alimentação.
Um furriel mais cuidadoso e imaginativo, com a preocupação de ter comida fresca nos últimos dias, resolveu levar uma galinha viva, para matar no 4º ou 5º dia de operação, e assim ter carne fresca em vez da ração de combate. Um cordel atado à perna, e lá foi a galinha atrelada para a guerra.
O problema é que, depois de 4 ou 5 dias a conviver com a galinha, o furriel não teve coragem para a matar, e acabou por trazê-la de volta, viva e cheia de saúde, depois de uma semana de férias no campo.
E toda a gente cumprimentou a galinha turista.
(Narrativa de Avelino Lopes)
Foi um alvoroço, a preparação para a saída, em especial os cuidados com a alimentação.
Um furriel mais cuidadoso e imaginativo, com a preocupação de ter comida fresca nos últimos dias, resolveu levar uma galinha viva, para matar no 4º ou 5º dia de operação, e assim ter carne fresca em vez da ração de combate. Um cordel atado à perna, e lá foi a galinha atrelada para a guerra.
O problema é que, depois de 4 ou 5 dias a conviver com a galinha, o furriel não teve coragem para a matar, e acabou por trazê-la de volta, viva e cheia de saúde, depois de uma semana de férias no campo.
E toda a gente cumprimentou a galinha turista.
(Narrativa de Avelino Lopes)